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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Avaliação de Professores - IV





Eu também tenho o meu "modelo de avaliação" preferido: o mais simples, o que mais confia nos professores, o que confere identidade a cada uma das escolas, o que prevê a "avaliação" rectificativa do funcionamento da escola, sempre que os seus resultados revelam problemas de aprendizagem nos exames a nível nacional; o que não pune, mas resolve, incentiva e dá condições; o que incentiva a criatividade, base do verdadeiro sucesso na vida, a todos os seus intervenientes... o que já provou - e todos os estudos o indicam - ser o de melhores resultados: o finlandês.



Não há professor que se não depare ao longo do seu percurso profissional com a subjectividade e falibilidade de todo e qualquer processo de avaliação. Como afirmou Leonardo da Vinci: "Não há coisa que mais nos engane do que o nosso juízo." (se é difícil avaliar alunos, como será avaliar colegas com maior e/ou diferente formação científica, maior experiência profissional?... ). É caso para nos perguntarmos com Dante Alighieri, no seu "Paraíso": "Quem és tu que queres julgar / com vista que só alcança um palmo, / coisas que estão a mil milhas?"





N. B. E quanto a professores de "Bom", "Muito Bom" e "Excelente", temo que os critérios sejam semelhantes aos que presidiram à selecção de professores titulares. Pergunto-me como e por quem seriam hoje avaliados/classificados professores como Vergílio Ferreira, António Gedeão ou Sebastião da Gama, por exemplo...

1 comentário:

  1. Pois é! A Finlândia só serve para o que dá jeito! Só se lê e dá a conhecer o que interessa. Com texto fora do contexto, lá vão enganando muita malta. Até quando?...

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