Isto é um problema!... Eu que até gosto do ex-presidente Sampaio, tive hoje de o ouvir defender o Ministério e a sua actuação com o argumento da "legitimidade democrática" que pôs o PS no governo. À laia de desabafo, há duas perplexidades (preocupações?) que me obrigaram de novo a escrever:
- Será impressão minha, ou quando grandes dirigentes do nosso país começam a trabalhar no "estrangeiro" ganham uma nova forma (mais conciliadora de "Deus e Diabo em comunhão") de análise do processo político em Portugal? Acredito que "lá fora" seja outra a realidade, mas um pouco mais de tempo de permanência em Portugal e não creio que se aguente durante muito tempo esta "bonomia de análise"...
- Será cansaço e receio meu se este argumento da "legitimidade democrática do voto" permitiu por exemplo o acesso do nazismo ao poder e a sua manutenção (contra aqueles, inclusivé, que o tinham legitimado pelo voto)?...
(E, por favor, chega de especulações e mal-querenças, que eu não chamei nada a ninguém, etc., etc.... Que cansaço, todos esss atropelos de linguagem e raciocínio que por aí se vão fazendo...)
- Não decorrerá da "legitimidade democrática do voto" que, quando os eleitos, por se afastarem dos princípios ideológicos que os consagrou no governo da Nação, são "democraticamente" chamados à atenção (por manifestações, por exemplo) devem democraticamente recuar e, em nome desses princípios e de uma "pedagogia de poder" social, alterar as suas propostas de governação? A não ser assim, correríamos o risco de, um dia destes, sermos governados por uma "ditadura democraticamente eleita" e há que aprender com a História, em nome da Humanidade.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=376406&tema=28
- Será impressão minha, ou quando grandes dirigentes do nosso país começam a trabalhar no "estrangeiro" ganham uma nova forma (mais conciliadora de "Deus e Diabo em comunhão") de análise do processo político em Portugal? Acredito que "lá fora" seja outra a realidade, mas um pouco mais de tempo de permanência em Portugal e não creio que se aguente durante muito tempo esta "bonomia de análise"...
- Será cansaço e receio meu se este argumento da "legitimidade democrática do voto" permitiu por exemplo o acesso do nazismo ao poder e a sua manutenção (contra aqueles, inclusivé, que o tinham legitimado pelo voto)?...
(E, por favor, chega de especulações e mal-querenças, que eu não chamei nada a ninguém, etc., etc.... Que cansaço, todos esss atropelos de linguagem e raciocínio que por aí se vão fazendo...)
- Não decorrerá da "legitimidade democrática do voto" que, quando os eleitos, por se afastarem dos princípios ideológicos que os consagrou no governo da Nação, são "democraticamente" chamados à atenção (por manifestações, por exemplo) devem democraticamente recuar e, em nome desses princípios e de uma "pedagogia de poder" social, alterar as suas propostas de governação? A não ser assim, correríamos o risco de, um dia destes, sermos governados por uma "ditadura democraticamente eleita" e há que aprender com a História, em nome da Humanidade.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=376406&tema=28
Deliciosamente inatacável! Adorei!
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