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domingo, 16 de novembro de 2008

Avaliação de Professores - III


Finalmente, arranjei disposição para procurar informações sobre o sistema de ensino finlandês (sempre referido como o de melhores resultados) e o chileno (em que a actual e polémica avaliação de professores parece basear-se). Vale a pena confrontar os resultados da educação nos 2 países e a carreira dos professores em ambos (e a respectiva acaliação, claro!). Não há "avaliação de desempenho" na Finlândia... será que não há avaliação?!... Claro que há ( e mais não digo)... quanto ao Chile, vale a pena ver as políticas desastrosas aí seguidas, com consequências desastrosas para a Escola Pública e a Educação naquele país...


Perguntar não ofende:

1. mas afinal dão-nos como referência os resultados escolares da Finlândia e em vez de seguirmos a sua política, vamos "importar" a terceiro-mundista política chilena, com resultados comprovados de insucesso e péssimo "tratamento" dos docentes?!...

2. mas afinal regredimos agora para Esparta, onde os recém-nascidos doentes eram atirados para a morte dos muros da cidade para o seu exterior? Que é isto de penalizar professores e alunos que adoecem? Os doentes, agora, são "marginais" da "saudável" empresa pública em que o Estado se está a transformar?!...


N. B. (apetece dizer umas verdades: com tanto sofrimento infligido à sociedade - vidé desemprego, desautorização crescente das classes de professores, médicos e juízes, política ambiental - há mais que razões para se adoecer, infelizmente!). Que de uma vez por todas se entenda em sentido denotativo (e sem o humor desbragado e violento que esta política gera) que será bom que o Estado "nos trate da saúde".




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