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sábado, 15 de novembro de 2008

Avaliação de professores - II


Tanta coisa para dizer e tão pouco o que sinto que, agora, devo escrever. Fica a referência a 2 intervenções de ontem, na TVI - jornal da noite -, que me deixaram mais calma e até acompanhada. Obrigada à Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária D. Maria, de Coimbra e a Vasco Pulido Valente. Ambos explicaram excelente e sucintamente o que se está a passar neste momento com a luta dos professores (mais focalizada na avaliação), nas entrevistas que deram à jornalista.
Acima de tudo: "Pela Dignidade da Profissão Docente"

N. B.
Estes nossos políticos não terão passado pela escola pública? Não têm filhos, sobrinhos, conhecidos, que tenham passado por lá? Todos frequentaram Universidades privadas? É que me indigna a falta de respeito para com aqueles que os formaram academicamente... Profissionalmente, já não sei, que "isto" decorre mais da "avaliação de desempenho", como sói dizer-se. Eles lá sabem como progrediram... Às vezes receio que, a ser coerentes com uma qualquer teoria científica em que acreditam, os legisladores façam tábua rasa de todo o seu passado e - cegos, surdos e mudos - às vozes que os alertam, sejam "fiéis" à sua nova "religião", esquecendo que a ciência é uma verdade até prova científica em contrário e que tem de estar sempre ao serviço da "Humanidade". Um dos "slogans" bem elucidativos das preocupações que devem nortear o legislador e das consequências desta legislação está bem patente num aflitivo e verdadeiro "slogan" destas manifestações: "Deixem-nos viver!". Visto a camisola do ensino público, a quem devo muito do que sou e aos muitos professores que aí me formaram, incentivaram, testaram e avaliaram para, no fim, me dizerem: "Vai viver e sê feliz"!... Este, sim, foi o grande Objectivo que eles alcançaram comigo, mesmo que, nunca o tenham assim definido, nas suas práticas lectivas. É que a Escola é a Casa também.

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