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sábado, 12 de julho de 2008

Tive sorte


Tive sorte. Nasci à sombra de um castelo medieval, de um casal com o sentido do ritmo. Do meu pai ficaram muitas histórias tradicionais, balanceadas nos joelhos onde nos equilibrávamos eu e os meus dois irmãos mais novos: contar uma história era dramatizá-la, encenada sempre connosco como personagens principais; da minha mãe, estão o canto, o emaravilhamento da poesia e de todo o acto criador: poemas, lengalengas, trava-línguas (à compita com o pai), rendas e bordados, patchworks e costuras...
E depois, tive a sorte de ter quatro irmãos, cada um parecido consigo próprio: aprendizagem contínua e educação para a vida.
E o castelo sempre lá... e os sonhos do tempo que transporta... (ainda hoje se me acendem na imaginação a memória das das patas dos cavalos medievais acendendo as lajes graníticas da rua do meu "Cimo de Vila").

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