Rembrandt faz hoje 402 anos.
Ao tentar escolher um quadro do pintor, dei comigo a desistir: afinal, do que gosto mesmo é da luz que ele dá aos quadros e da minúcia do retrato a que empresta alma. Mas, e infelizmente, normalmente não gosto dos temas e da forma como ele vê a realidade: arte de excesso, pungente e dramática, quando não trágica.
Fez-me lembrar aqueles médicos que, para tratarem um doente, lhe entornam um manancial de explicações e eventuais sintomas, que são todos consequência hipotética daquele "sinalzinho" teimoso que acabámos por mostrar, sem porquê. Desejosos de sair da "aula de anatomia" de Rembrandt, mergulhamos na floresta ao sol-pôr e recolhemos a luz na máquina fotográfica, sempre amiga...
Queria homenagear o Rembrandt, mas não sei ainda que pedaço de luz para aqui transportarei, se é que não opto por um desenho (o leão...) ou estudo (a mulher...), em que pela simplicidade (aparente, pelo menos) me traz "o engenho e a arte" com que o costumo lembrar, sem o pensar.
O que ficar, é para o que dele há em nós de eternidade.
Ao tentar escolher um quadro do pintor, dei comigo a desistir: afinal, do que gosto mesmo é da luz que ele dá aos quadros e da minúcia do retrato a que empresta alma. Mas, e infelizmente, normalmente não gosto dos temas e da forma como ele vê a realidade: arte de excesso, pungente e dramática, quando não trágica.
Fez-me lembrar aqueles médicos que, para tratarem um doente, lhe entornam um manancial de explicações e eventuais sintomas, que são todos consequência hipotética daquele "sinalzinho" teimoso que acabámos por mostrar, sem porquê. Desejosos de sair da "aula de anatomia" de Rembrandt, mergulhamos na floresta ao sol-pôr e recolhemos a luz na máquina fotográfica, sempre amiga...
Queria homenagear o Rembrandt, mas não sei ainda que pedaço de luz para aqui transportarei, se é que não opto por um desenho (o leão...) ou estudo (a mulher...), em que pela simplicidade (aparente, pelo menos) me traz "o engenho e a arte" com que o costumo lembrar, sem o pensar.
O que ficar, é para o que dele há em nós de eternidade.
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