Tenho por hábito "sonhar" estes dias consagrados no calendário, pelo que não gosto de falar de doenças, preferindo da sua prevenção. Absurdo para muitos, o facto de para aqui trazer o elogio da "inocência" e dos "sentimentos ternos" como fina matéria psicológica de que se tece a saúde do coração! Pois deixem-me "sonhar" e trazer do passado mítico a lição que, para mim, faz todo o sentido. E também terei, eu própria, as minhas razões!
Aproveitei a saída, hoje, com o Diário de Notícias do 1º volume de Histórias da Bíblia, com uma linguagem fácil, acessível e bonita (texto de Paola Parazzoli - traduzido por Ana Natividade e Federico Bertolazzi - e ilustrações de Antonella Abbatiello), para celebrar o "Dia do Coração". Aqui ficam texto e imagem seleccionados.
Diário de memórias: 30 dias tem Novembro / Abril, Junho e Setembro; / de 28 ou 29 há só um / e os outros são de 31. Memórias, que são também as do presente: com elas convivo, me agasto e me enterneço. Com elas e delas vivo. Aqui ficarão registadas algumas: segundos retirados ao meu Baú de Sonhos (que é a Vida)...
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domingo, 28 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
A Padeira de Aljubarrota...
Bem diz o poeta: "O mito é o nada que é tudo..."... Hoje, vi o da nossa "Padeira de Aljubarrota" actualizado num dos recorrentes "fait divers" dos jornais diários... Trocam-se os invasores por assaltantes, a pá do forno pelo balde de lixívia e eis um mito de final feliz, viajando mais de 600 anos: se os políticos não sustêm a "horda" de meliantes, há sempre uma Brites à espreita, possessa da justiça do passado, capaz de os suster e advertir... A gente nem sabe como faz, faz!... Confesso que sorri, finalmente. Às vezes vale a pena perceber por que razão o mito não morre e é parente de tanta história tradicional e das tantas que entretecem o nosso quotidiano!...
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=6935FE8F-CAC3-4212-8CE9-B68E830EA120&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=6935FE8F-CAC3-4212-8CE9-B68E830EA120&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
Etiquetas:
literatura tradicional,
mito,
padeira de Aljubarrota
sábado, 13 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
O Grito
Há cerca de 20 anos, li um livro de um "etnopsiquiatra", radicado francês mas de origem argelina (cujo nome esqueci), que me marcou indelevelmente.
A curiosidade primeira foi sobre essa disciplina ("etnopsiquiatria") que, percebi depois, estudava a recorrência de certas doenças psíquicas em determinadas sociedades. Com efeito, no Ocidente, a depressão e outras doenças a ela associadas eram recorrentes e pareciam provir da própria tessitura social e dá um exemplo: um conjunto de estudantes magrebinos, deslocados para Paris para estudar na Universidade, fica na maior parte doente com depressões enquanto aí permanece e, ao regressar à sociedade de origem, perde todos os sintomas.
O curioso é que essas manifestações psíquicas eram totalmente desconhecidas nessa sociedade, onde o grupo / tribo era coeso e com regras culturais bem definidas, tempos de trabalho e lazer insertos num calendário fixo e onde cada um era corresponsável pela vida de cada membro do grupo social.
A ver se encontro mais informação sobre o assunto. De facto, parecemos importar doenças, da mesma forma que importamos víveres, hábitos, estilos de vida, valorações sociais... A "solidão em comum" é um "sapo difícil de engolir" e a obediência cega às convenções sociais paga-se da mesma forma que a desobediência aos códigos. E depois... há o Amor, o Perdão, a Partilha ou o ódio, a vingança e a inveja... E as "injustiças sociais" (alicerçadas nestes sentimentos destrutivos) são, com efeito, um enorme foco de doenças "de alma" (psíquicas ou fisicamente somatizadas)...
Muito interessante o artigo de João Rodrigues, que copiei para http://mluisaan.hi5.com/
Etiquetas:
depressão,
etnopsiquiatria,
injustiça social
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Os Clássicos (Rudolf Nureyev e Marretas... por hoje...)
Pois é! Hoje acordei com muitas saudades do Rudolf Nureyev e descobri que ainda não o referira em lado nenhum, quando foi - durante toda a minha adolescência - e continua a ser uma referência vital de Beleza na minha vida. Como sempre acontece com alguém que nos marca profundamente, sentimos sempre muito, muito poucochinho tudo o que tentamos dizer sobre ele... O Nureyev era um clássico, para mim: beleza esculpida no tempo em cada músculo e em cada movimento... um atleta, um voo, um salto, um volteio... Se Picasso tem o touro no porte, Nureyev tem um cavalo : um masculino de garbo e raça, capaz, contudo, do olhar mais terno e do humor mais traquinas. Descobri o Nureyev em dois momentos, que me são particularmente gratos: no primeiro, a orquestra dos marretas toca um minuete, que dancei nos bons velhos tempos das festas do colégio onde estudei (logo "brincado" pela mesma orquestra em hardrock: um mimo...); no segundo, um "pas de deux" do "Lago dos Cisnes", entre Nureyev e Miss Piggi, absolutamente irresistível!
Como não agradecer aos artistas todo o amor que nos dão, por serem - tão só - aquilo que se são para nós?!... Uma ternura, estes Clássicos!
http://www.youtube.com/watch?v=zQVoBaw1A
http://www.youtube.com/watch?v=n73-BPvC62
Como não agradecer aos artistas todo o amor que nos dão, por serem - tão só - aquilo que se são para nós?!... Uma ternura, estes Clássicos!
http://www.youtube.com/watch?v=zQVoBaw1A
http://www.youtube.com/watch?v=n73-BPvC62
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